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um período muito importante para reforçar a necessidade da prevenção da infecção e do combate ao vírus causador da imunodeficiência humana, bem como para promover ações que impulsionam uma melhor assistência à saúde e a garantia de direitos para todos aqueles infectados por esse microorganismo. 

A campanha do Dezembro Vermelho foi instituída pela Lei nº 13.504/2017 e é considerada, hoje, um grande marco nacional para a luta contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), em especial contra o HIV. 

Isso porque, apesar de já existirem campanhas que incentivam o sexo seguro e a necessidade de prevenção, as taxas de transmissão dessas infecções ainda permanece elevada. Segundo dados disponibilizados pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e pelo Ministério da Saúde, cerca de “1,5 milhão de pessoas ficaram recentemente infectadas pelo HIV em 2020”. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental na disponibilização do diagnóstico, por meio da testagem rápida, e do tratamento para a infecção pelo HIV, sendo que essa atuação é muito importante para a promoção de uma melhor qualidade de vida para as pessoas portadoras do vírus. 

“Devido ao avanço das medicações, temos pessoas que conseguem viver com o vírus e não manifestam a doença AIDS, que ocorre quando os mecanismos de defesa do corpo são dizimados pelo vírus, tornando-o mais suscetível a diversas doenças chamadas oportunistas, como toxoplasmose neurológica, pneumonias por bactérias que não são típicas, a candidíase oral, etc”, afirma Pedro Corrêa. 

Segundo dados da UNAIDS, houve uma redução de cerca de  47% no número de óbitos ocasionados pelo HIV desde 2010, uma consequência positiva do maior acesso à terapia anti-retroviral fornecida pelo sistema público de saúde brasileiro. 

O médico da Família e Comunidade afirma também que: “hoje, o SUS talvez seja o maior programa de tratamento público e gratuito com anti-retroviral do mundo. Em boa parte do país, a população tem acesso ao tratamento do HIV na Unidade Básica de Saúde ou então em Policlínicas especializadas. Além disso, temos uma política de profilaxia pós-exposição que também já está bem avançada em diversos municípios para alguns grupos específicos de risco”.